Medir saúde mental e bem-estar com indicadores de RH claros ajudam a agir com estratégia e prevenir problemas. Entenda!
O estresse tem dominado silenciosamente o mundo, junto da ansiedade e o cansaço oriundos do trabalho, o que faz a saúde de muitas pessoas ficar em segundo plano.
Hoje, empresas que querem crescer de forma sustentável sabem que o bem-estar emocional das suas equipes é parte necessária da operação.
Pois já não basta oferecer um salário competitivo e benefícios tradicionais, a escuta ativa, a criação de ambientes saudáveis e acompanhar indicadores de RH é que têm feito toda a diferença na hora de entender como os colaboradores estão realmente se sentindo.
Por que medir saúde mental e bem-estar dentro da empresa?
No clássico livro “A arte da Guerra”, Sun Tzu destaca entre outras lições como a informação é importante, não só sobre seu concorrente (na obra, tratado por ‘inimigo’), mas principalmente sobre si mesmo.
Uma empresa que não reconhece sua condição e capacidade, dificilmente sairá do lugar. Por isso, é vital acompanhar o estado dela e o nível de bem-estar através do feedback de quem faz parte dela.
Prevenção, redução de custos e aumento da produtividade
Sem precisar ir muito além, está claro para o mercado que os problemas emocionais podem passar despercebidos até que afetem a performance individual e coletiva.
Transtornos como burnout, depressão ou ansiedade são relatados diariamente e geram afastamentos que, consequentemente, impactam no rendimento. Não sendo raros casos de pedidos de desligamento.
Para que tenha uma noção clara, listamos abaixo vários tipos de prevenções e reduções:
- Diminuição do turnover (desligamentos e contratações imediatas que geram custos)
- Redução de processos trabalhistas
- Menos falhas, retrabalho e perdas operacionais
- Menor uso de benefícios emergenciais como reembolsos médicos
- Evita perda de talentos que podem ser difícil repor
- Redução no absenteísmo (faltas inesperadas)
- Menos conflitos interpessoais ou clima ruim no ambiente de trabalho
- Queda de engajamento
- Liderança insegura ou com perda de credibilidade
Mais acerto com base em dados
Outro bom motivo para se ter métricas, é que se toda a produtividade como vendas, lucro e etc. são dados ricos que apontam como as coisas estão indo “da empresa para fora”, se pensamos nos colaboradores, aplicar e acompanhar indicadores de RH serve justamente para saber como a empresa está por dentro.
E conhecendo a equipe, o emocional das pessoas e aproveitando a riqueza dessas informações, é possível tomar decisões mais assertivas quanto ao futuro. Promoções, oportunidades, relações e muito mais.
Do contrário, sem esse acompanhamento, cria-se uma falsa impressão de que está tudo caminhando simplesmente por não observar minuciosamente se todos estão bem e satisfeitos no ambiente.
Quais os principais indicadores de RH?
Pode ser difícil começar do zero, mas é para te ajudar que estamos aqui e separamos os principais indicadores que um RH pode utilizar entre suas métricas de acompanhamento.
- Pesquisa sobre o clima organizacional
- Avaliações que identifiquem o engajamento
- Mensurar produtividade individual/coletiva
- A frequência no uso de benefícios voltados à saúde mental
- NPS Interno (Net Promoter Score)
- Feedbacks anônimos
- Afastamentos por saúde mental (CID F)
- Frequência em pausas ativas
- Tempo médio de resposta em pesquisas internas
O próprio absenteísmo e a frequência de faltas, já citados antes, podem estar entre os indicadores de RH por observarem situações preocupantes.
Além dos dados quantitativos, ouvir os colaboradores com atenção faz parte do processo e não deve ser menosprezado. Como as rodas de conversa, reuniões individuais e formulários anônimos que permitem que as pessoas expressem o que realmente estão pensando sem receio de punições ou julgamentos.
Como transformar indicadores em ações concretas
Após recolher os dados, para que você e os colaboradores vejam valor e verdade nas pesquisas e feedbacks, é preciso transformar informação em ação.
A partir dos indicadores de RH, construa planos personalizados de cuidado emocional que possam incluir convênios com psicólogos, criar espaços de pausa, promover atividades de autocuidado e até fazer uma revisão da jornada de trabalho se for preciso.
Há empresas que oferecem até sessões de alongamento guiadas por um orientador físico para empresas, momentos de relaxamento e semanas temáticas que ajudam a criar uma cultura de saúde emocional contínua.
E mesmo esses programas precisam ser acompanhados, revisados e adaptados com frequência. Coletando a participação, a opinião sobre eles, o impacto para a equipe.
Monitorar esses indicadores é apenas o primeiro passo para criar um ambiente mais saudável, produtivo e sustentável.
Se quer fazer a diferença de verdade para seus colaboradores, você precisa colocar algumas dessas orientações em prática e, se preciso, buscar auxílio profissional.
Caso de nomes como a orienteme, que está sempre pronta para oferecer soluções que trazem a melhor experiência possível para o ambiente corporativo.